

Turismo Espiritual Sul da ÍNDIA
Realize seu sonho
Se o seu sonho é conhecer a Índia, e estudar ao mesmo tempo, venha viajar conosco.
Serão 20 dias de intenso estudo de Ayurveda em uma das instituições mais tradicionais do sul da Índia, e após o curso, um turismo por locais espirituais. Também é possível durante esses 15 dias, para quem não fará o curso, viajar para receber tratamento ayurvédico na mesma instituição.
Nosso programa
Auroville
O primeiro lugar que vamos chama-se Auroville. Também conhecida como "A Cidade do Amanhecer", é uma comunidade internacional perto de Pondicherry, no sul da Índia, construída com o propósito de realizar a unidade humana na diversidade. Conta atualmente com cerca de 2 mil pessoas, um terço das quais indianas e as demais originárias de 35 países do mundo todo, inclusive do Brasil.
Foi fundada dentro dos princípios da ioga integral, criada por Mirra Alfassa, desenvolvida por ela e seu companheiro Sri Aurobindo.
O Sonho: "deveria haver em alguma parte sobre a terra um lugar que nenhuma nação pudesse considerar como sua propriedade exclusiva, um lugar onde todos os seres humanos de boa vontade, sinceros em suas aspirações, poderiam viver livremente como cidadãos do mundo, obedecendo a uma única autoridade, a da Verdade Suprema; um lugar de paz, concórdia, harmonia, onde todos os instintos de luta do homem seriam usados exclusivamente para conquistar as causas do seu sofrimento e miséria, para vencer suas fraquezas e ignorância, para triunfar sobre suas limitações e incapacidades; um lugar onde as necessidades do espirito e a preocupação com o progresso teriam precedência sobre a satisfação dos desejos e paixões, a busca pelos prazeres e satisfações materiais.
Neste lugar, as crianças poderiam crescer e desenvolver-se integralmente sem perder contato com suas almas. A educação seria dada não com o propósito de fazer
exames e obter certificados e postos, mas sim para
enriquecer as faculdades existentes e produzir
novas. Neste lugar, títulos e posições seriam suplantados por oportunidades de servir e organizar.
As necessidades materiais seriam providas por igual tanto individual como coletivamente. Na organização geral a superioridade intelectual, moral e espiritual não se exprimirá através do predomínio dos prazeres e poderes da vida, mas pelo aumento dos deveres e das responsabilidades.
A beleza artística, em todas as suas formas: pintura,
escultura, leitura serão disponíveis igualmente a todos, a oportunidade de compartilhar das alegrias que elas trazem será limitada somente pela capacidade de cada um e não por sua posição social ou financeira.
Pois neste lugar ideal, o dinheiro não será mais o senhor soberano. O mérito individual terá maior importância do que o valor dado a riqueza material e à posição social.
O trabalho aí não seria um meio de ganhar a vida, mas sim o meio através do qual o indivíduo se expressa, desenvolve suas capacidades e possibilidades, ao mesmo tempo executando serviços para todo o grupo, o qual por sua vez proveria a subsistência de cada um em seu campo de atividade.
Um suma, seria um lugar onde as relações entre seres humanos, normalmente baseadas quase que exclusivamente em competição e discórdia, seriam substituídas por relações de estimulo ao progresso, a colaboração, relações de verdadeira fraternidade.”
Passaremos 5 noites nesse oásis de paz e boa convivência, participando das atividades locais, de forma livre, sem muita programação, para descansarmos do tempo de estudos e tratamento e nos prepararmos para a próxima etapa do turismo que será intensa.
Sugerimos o acesso ao site
www.auroville.org para saber mais.
Tiruvannamalai
Na mitologia hindu, Parvati , esposa de Shiva, uma vez fechou os olhos de seu marido brincando em um jardim de flores em sua morada em cima do Monte Kailash. Embora apenas um momento para os deuses, toda a luz foi tirada do universo, e a terra, por sua vez, foi submersa na escuridão por anos. Parvati realizou penitência com outros devotos de Shiva, e seu marido apareceu como uma coluna de fogo no topo das colinas de Annamalai, retornando a luz para o mundo. Ele então se mesclou com Parvati para formar Ardhanarishvara, a forma meia- feminina, meia-masculina de Shiva. O Annamalai, ou montanha vermelha, está atrás do templo de Annamalaiyar. A colina é sagrada e
considerada um lingam , ou representação icônica de Shiva, em si mesma.
Outra lenda é que uma vez, enquanto Vishnu e Brahma contestaram por superioridade, Shiva apareceu como uma chama e desafiou-os a encontrar sua fonte. Brahma tomou a forma de um cisne, e voou para o céu para ver o topo da chama, enquanto Vishnu se tornou o javali Varaha, e buscou sua base. A cena é chamada lingothbava, e é representada na parede ocidental no santuário da maioria dos templos de Shiva. Nem Brahma nem Vishnu puderam encontrar a fonte, e enquanto Vishnu admitiu sua derrota, Brahma mentiu e disse ter encontrado o pináculo. Em castigo, Shiva ordenou que Brahma nunca teria templos na terra em sua adoração. Em tamil, a palavra Arunam significa vermelho ou fogo e Asalam significa colina. Como Shiva manifestou-se sob a forma de fogo neste lugar, este nome Arunachalam veio a ser associado com a colina de Annamalai e a cidade.
Visitaremos o Ramana Maharishi Ashram, o Templo Annamalaiyar e a montanha Arunachala.
O Templo Annamalaiyar é o marco mais proeminente de Tiruvannamalai. O complexo do templo abrange uma área de 25 acres e é um dos maiores templos
da Índia. Ele abriga quatro torres de entrada conhecidas como gopurams. A mais alta é a torre oriental, com 11 andares e uma altura de 66 m, tornando-se uma das torres de templo mais altas da Índia. O templo tem inúmeros santuários, com os de Annamalaiyar e Unnamulai Amman que é o mais proeminente. O complexo do templo abriga muitos salões; o mais notável é o salão de mil pilares construído durante o período de Vijayanagar.
O templo de Annamalaiyar é um dos Pancha Bhoota Stalas,
ou cinco templos Shiva. No templo de Annamalaiyar, Shiva teria se manifestado como uma enorme coluna de fogo, cuja coroa e pés não podiam ser encontrados
pelos deuses hindus, Brahma e Vishnu. Aathara Stala são templos de Shiva que são considerados personificações dos chakras tântricos da anatomia humana. O templo Annamalaiyar é chamado Manipooraga stalam, e está associado ao chakra Manipura. O templo é reverenciado em Tevaram , o cânon Tamil Saiva e classificado como Paadal Petra Sthalam, um dos 276 templos que se encontram no canhão Saiva.
Ashram Ramana Maharshi
Bhagavan Sri Râmana Mahârshi, mestre de Advaita Vedanta e homem santo do sul da Índia. Considerado um dos maiores sábios de todos os tempos, tornou-se conhecido no Ocidente especialmente através do livro "A Índia Secreta", do jornalista e escritor inglês Paul Brunton, que retratou os ensinamentos de Ramana, transmitidos, na maioria das vezes, em silêncio absoluto aos seus discípulos. Sri Râmana Mahârshi foi um contemplativo nato e um gnóstico nato, o mais extraordinário fenômeno espiritual dos muitos que a Índia eterna produziu no século XX.
Outro autor que deu destaque à Ramana Maharshi foi Paramahansa Yogananda, na Autobiografia de um Iogue, ao visitá-lo durante seu regresso à India em 1935. Outro famoso espiritualista que foi ao ashrama receber o darshan de Ramana foi Mahatma Ghandi, em busca de apoio para seu movimento de libertação da Índia.
Shri Ramana Maharshi foi o grande representante da sabedoria
milenar da Índia no século XX. Isso não significa que ele foi um acadêmico que sabia de cor e salteado os textos sagrados da religião, mas sim que viveu e mesmo
personificou à perfeição tal sabedoria. Na verdade, ele não escreveu nenhum livro. Ensinava o jnâna, ‘via do conhecimento espiritual’ mais puro. Ao mesmo tempo, ressaltava que as outras duas outras grandes vias espirituais, a do karma(das ações) e da bhakti(devoção) estavam contidas no jnâna.
Na Índia, buscar a companhia de sábios e santos é algo muito importante, para aprender com os preceitos e exemplos concretos, e para obter suas bênçãos. Tal atividade se chama satsanga(literalmente, ‘associação com a verdade’).
Outro conceito importante é o de darshan, que é a bênção conferida pela mera visão de um santo.
Arunachala
No sul da Índia a montanha Arunachala é considerada como um local sagrado de peregrinação e, mais do que isso, como a forma física do próprio deus Shiva. Há inúmeras passagens em textos sagrados neste sentido, bem como relatos de monges e mestres que lá viveram e se iluminaram, além de inúmeros relatos de milagres que ocorreram àqueles que rogaram pela graça e intervenção de Arunachala.
Uma pesquisa geológica feita no século passado demonstrou que Arunachala é uma das mais antigas, senão a mais antiga, formação rochosa do mundo.
Ramana Maharshi amava Arunachala mais do que tudo, tratando-a como seu Guru. Ele aconselhava fortemente a prática de circundar a montanha ou subir ao seu topo, bem como falava do poder que estava presente na sua proximidade. Todos os seus discípulos, inclusive o Papaji, reconheciam e louvavam o poder de Arunachala como uma encarnação divina. Para eles e para o Bhagavan, Arunachala é o local mais sagrado da terra, o melhor lugar para aqueles que buscam a verdade.
Os gurus que tiveram uma ligação especial com Arunachala aconselham a todos que se puderem visitem Arunachala. Ao mesmo tempo foi escrito em um antigo texto dedicado à montanha que: apenas aqueles que são chamados por Shiva chegarão à Arunachala.
Mais informações sobre Arunachala:
www.arunachalasamudra.org/index1.html
(poemas, santos famosos que viveram em Arunachala, informações turísticas, livros à venda, etc.), www.arunachala-live.com/_index.html (vídeo real time de Arunachala) e http://arunachala-live.com/wordpress/.
Kanchipuram
Kānchipuram, também conhecida como Kānchi é uma cidade estado indiano de Tamil Nadu.
Os monumentos históricos da cidade incluem o Templo Kailasanathar e o Templo Vaikunta Perumal. Historicamente, Kanchipuram era um centro de educação e era conhecido como o ghatikasthanam, ou "local de aprendizagem". A cidade também era um centro religioso de educação avançada para o jainismo e o budismo entre os séculos 1 e 5.
Na teologia hindu do Vaishnavismo,Kanchipuram é um dos sete locais de Tirtha(peregrinação), para libertação espiritual. A cidade abriga o Templo de Varadharaja Perumal, o Templo de Ekambareswarar, o Templo de Kamakshi Amman e o Templo de Kumarakottam, que são alguns dos principais templos hindus no estado. Dos 108 santos templos do deus Hindu Vishnu, 14 estão localizados em Kanchipuram. A cidade é
particularmente importante para o Vaishnavismo, mas também é um sítio sagrado de peregrinação no Shaivismo. A cidade é conhecida por seus sarees de seda feitos à mão e a maior parte da força de trabalho da cidade está envolvida na indústria de tecelagem.
Mahabalipuram
Mahabalipuram (também conhecida como Mamallapuram) é um destino muito popular para quem viaja pelo sul da Índia – principalmente por causa do seu conjunto de importantes monumentos históricos, que são patrimônio mundial da UNESCO.
Localizada a umas duas horas de Chennai, no estado de Tamil Nadu, Mahabalipuram era uma cidade muito importante faz mais de um milênio, nos séculos VII e VIII, quando a dinastia Pallava governou uma grande parte do que agora é o sul da Índia. A capital desse reino se encontrava em Kanchipuram, e a importância de Mahabalipuram cresceu quando virou um porto importante para os Pallavas para o comércio com as outras regiões do sul e sudeste da Ásia (inclusive territórios que agora são Tailândia, Indonésia, Malásia, Sri Lanka, etc.)
Pancha Rathas (“cinco bigas”)
Shore Temple
Um complexo de cinco monumentos, cada um em forma de uma biga e esculpido de uma pedra só. Estes monumentos datam do final do século VII, e levam os nomes dos cinco “pandavas” do épico indiano Mahabharata, e a esposa deles, Draupadi.
Este templo está localizado à beira do mar e data do século VIII. Depois de ser danificado por várias inundações ao longo dos anos, estão tomando mais medidas agora para proteger o monumento das águas do mar e conservá-lo.





















